Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
Chico Buarque
sábado, 4 de dezembro de 2010
Capitalismo: Chegou o Natal!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Cruel
cruel
você
mente
empobrece o mundo
o desfaz
o torna e retorna
fugaz
cruel
labirinto de hipocrisia
lixo humano
resto de uma burguesia
cruel
sem piedade
você
você
sem piedade
cruel
Paula Cristina
você
mente
empobrece o mundo
o desfaz
o torna e retorna
fugaz
cruel
labirinto de hipocrisia
lixo humano
resto de uma burguesia
cruel
sem piedade
você
você
sem piedade
cruel
Paula Cristina
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Gentileza
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza
Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta
Marisa Monte
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
O Guardador de Rebanhos
II
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar…
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar…
Fernando Pessoa
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar…
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar…
Fernando Pessoa
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar...
Como disse o pensador Charles Jones:
"Daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser
a mesma pessoa que é hoje,
exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar".
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Meninos e Meninas
Meninos E Meninas
Legião Urbana
Composição: Renato Russo, Dado Villa-Lobos/Renato Russo, Marcelo Bonfá
Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui
Legião Urbana
Composição: Renato Russo, Dado Villa-Lobos/Renato Russo, Marcelo Bonfá
Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui
domingo, 8 de agosto de 2010
Canteiros
Canteiros
Fagner
Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.
Os meus olhos têm a fome do horizonte...
Nunca mais a natureza da manhã
E a beleza no artifício da cidade
Num edifício sem janela
Desenhei os olhos dela
Entre vestígios de bala
E a luz da televisão
Os meus olhos têm a fome Do horizonte
Sua face é um espelho Sem promessa
Por dezembros atravesso
Oceanos e desertos
Vendo a morte assim tão perto
Minha vida em suas mãos
O trem se vai
Na noite sem estrelas
E o dia vem
Nem eu nem trem nem ela
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Frágil
______________
É difícil ser humano. E ter de chorar. É difícil convencer-se de que não há ponto final e que nada que faça vai mudar o que fora feito antes. Que a fragilidade nos alcança. E nos corta punhos e corações. E nos deixa amendrontado. Frágil. Sem muro de arrimo nenhum. Sem certeza das palavras. Sem certeza dos pensamentos. Pré-julgamentos voláteis. Pré-vida.
A única certeza é de que não há certezas.
E o mundo nos consome. Nos torce. Nos enrola. Nos amassa. Nos derruba. Nos mata. Em nós mesmo a sede de morte de um dia inseguro derrubado pelo sono ininterrupto, mas leve e sem sonhos. A morte de um ser frágil é um pedaço de pequenez. É um cisco. É um nada. Ações mal compreendidas ou mal feitas ou mal acabadas ou mal pensadas ou mal agidas ou más. Maldade, fragilidade do homem. Tanto e nada. Frágil.
______________
PAULA CRISTINA
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Céu de Santo Amaro
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...
sábado, 22 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Constância das palavras
Dizer o que digo:
é fato.
é fato.
Transcender o fato:
é um f e i t o
*
Desafiar a si mesmo
na busca incessante
de sentido
**
Brotar das letras
Proteger a incógnita
***
Constância das palavras
________________________________
Paula Cristina
sábado, 15 de maio de 2010
Poema a partir de uma imagem:
As árvores que cercam
Fecham o mundo
Ideias suspensas
Perdidas
Caidas
Sem rumo
Paula Cristina
(Oficina de Poesia)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Fracasso
se acaso fosse
fosse um fracasso
fracasso seriaseria se acaso fosse
Se fosse
Fosse
Fracasso
Se acaso fosse
Seria
Fracasso se acaso fosse
Paula Cristina
sexta-feira, 23 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Deus me Proteja
Deus Me Proteja
Chico César
Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim
Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim
Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber
Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído espalhar bem-querer
Chico César
Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim
Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim
Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber
Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído espalhar bem-querer
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Igualdade
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Sonhos
"Sem sonhos, a vida não tem brilho.
Sem metas, os sonhos não têm alicerces.
Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais.
Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades..."
(Augusto Cury)
terça-feira, 30 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Que vontade que tenho
de deitar e deitar, de chorar até o amanhecer, de chorar todas as lágrimas dos mundos, de dormir um sono que não pudesse ser acordado, de ter me comigo inteira, nua e inteira, de ser e respirar com alívio um ar puro de honestidade.
de iluminar-me com a Paz, a paz de Deus e de todos os homens, a paz das almas, dos cânticos enamorados dos anjos... a Paz.
de iluminar-me com a Paz, a paz de Deus e de todos os homens, a paz das almas, dos cânticos enamorados dos anjos... a Paz.
Não me leias...
Não me leias se buscas
flamante novidade
ou sopro de Camões.
Aquilo que revelo
e o mais que segue oculto
em vítreos alçapões
são notícias humanas,
simples estar-no-mundo,
e brincos de palavra,
um não-estar-estando
Carlos Drummond de Andrade
flamante novidade
ou sopro de Camões.
Aquilo que revelo
e o mais que segue oculto
em vítreos alçapões
são notícias humanas,
simples estar-no-mundo,
e brincos de palavra,
um não-estar-estando
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 13 de março de 2010
Pergunta:
Nós somos perfurados pelas experiências?
(achei esta pergunta de uma simplicidade e beleza sem tamanho. Farei um poema quando for respondê-la...)
quinta-feira, 4 de março de 2010
SE...
acordo sonhando
sonhando acordado
se acordo
se sonho
se realizo
se faço
não sei se fico
ou se passo
inconstante
constante
delírio da alma
suspiro do âmago
Profundo
incessante
segredo
sem resposta
sem nada.
Paula Cristina
poema em resposta "Acordo Sonhando", por Meier
sonhando acordado
se acordo
se sonho
se realizo
se faço
não sei se fico
ou se passo
inconstante
constante
delírio da alma
suspiro do âmago
Profundo
incessante
segredo
sem resposta
sem nada.
Paula Cristina
poema em resposta "Acordo Sonhando", por Meier
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Solidão
Tem dias que a gente não se reconhece
Tem dias que a gente não sabe exatamente quem é
Uma tentativa falida de explicar-se
O querer fazer parte do mundo
O sentir necessitado do outro,
da voz do outro,
do olhar do outro,
do corpo do outro.
A solidão é angustiante.
Crua.
Verdadeira.
Não há o que explicar
É fato, estamos sós
A contemplar um mundo de solitários
A buscar um solitário pra si.
É triste ser só, sozinho
O ideal é ser só, mas junto
A solidão se distancia, fica miúda
pequena, mas ainda é solidão.
E ninguém entende aquele que disse
ser solitário andar por entre as gentes
e nunca contentar-se de contente.
É uma dor que desafia
que estremece.
E assim caminhamos
Mãos dadas
Cada perna para um lado
Na tentativa de não sentir-se só.
Na estúpida tentativa de não reconhecer-se só.
.Você está sozinho.
Dor mais profunda:
Verdadeira, única.
PAULA CRISTINA
Tem dias que a gente não sabe exatamente quem é
Uma tentativa falida de explicar-se
O querer fazer parte do mundo
O sentir necessitado do outro,
da voz do outro,
do olhar do outro,
do corpo do outro.
A solidão é angustiante.
Crua.
Verdadeira.
Não há o que explicar
É fato, estamos sós
A contemplar um mundo de solitários
A buscar um solitário pra si.
É triste ser só, sozinho
O ideal é ser só, mas junto
A solidão se distancia, fica miúda
pequena, mas ainda é solidão.
E ninguém entende aquele que disse
ser solitário andar por entre as gentes
e nunca contentar-se de contente.
É uma dor que desafia
que estremece.
E assim caminhamos
Mãos dadas
Cada perna para um lado
Na tentativa de não sentir-se só.
Na estúpida tentativa de não reconhecer-se só.
.Você está sozinho.
Dor mais profunda:
Verdadeira, única.
PAULA CRISTINA
sábado, 20 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Lua Canção Floresta Paz (Palavras Perdidas I)
Na floresta da noite
existe um medo
é um medo maior
é o medo do desejo
Nesta canção desprovida
há uma nota perdida
não rima, não diz nada
já não traz mais em si a vida
Na paz de outrora
eu escutei aquele ruído
era um som absurdo
que beirava ao misticismo
Nesta floresta sem canção sem paz
dorme uma lua autêntica
ela é quem guia
os passos dos pobres mortais
Paula Cristina
existe um medo
é um medo maior
é o medo do desejo
Nesta canção desprovida
há uma nota perdida
não rima, não diz nada
já não traz mais em si a vida
Na paz de outrora
eu escutei aquele ruído
era um som absurdo
que beirava ao misticismo
Nesta floresta sem canção sem paz
dorme uma lua autêntica
ela é quem guia
os passos dos pobres mortais
Paula Cristina
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Não saber como frear as lágrimas
Não saber como frear as lágrimas
diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um
silêncio que nada preenche.
Martha Medeiros
diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um
silêncio que nada preenche.
Martha Medeiros
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Florbela Espanca
Mas que eu não era Eu não o sabia
mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!
Florbela Espanca
mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!
Florbela Espanca
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
amarosaamar
amar
rosa
espaço
terra
água
luz
sombra
chuva
paciência
cuidado
carinho
caule
folhas
espinhos
flor
rosa
amar
Paula Cristina
rosa
espaço
terra
água
luz
sombra
chuva
paciência
cuidado
carinho
caule
folhas
espinhos
flor
rosa
amar
Paula Cristina
Fragmentos
Por que tanta confusão nesse pequeno espaço central? Ou há muito entulho ou não há nada!
Oras, raiva e raiva! Para que tanta pasmadice, tanta boberagem, tanta hipocrisia e um tantão de falsidade. A rima fica perfeita, mas pérfida, podre e nojenta.
Ah! Mundo mundo vasto mundo, mundo cheio de lixo e de gente. Gente ou lixo? Lixo ou gente? Não sei. Não sei. Miséria indevida, status alheio, cores e flores roubadas da filha de um pseudo-jardineiro. Ele diz que é jardineiro. É? Não, não é. Tem tanta gente que se diz tanta coisa e essa coisa não passa do grande nada. Nada! São uns nada. É isso que são! Uns bandos de nada!
E essa pedra aqui? Ainda aqui? Pra quê? Oh, meu Deus! Livrai-me do mal e de todas as pedras. Amém!
Dia 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22,23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32. Não há 32!
Passar na esquina, comprar manteiga, pegar os ovos, fechar a bolsa, ligar o carro.
Passar o carro na manteiga, comprar a bolsa, pegar a esquina e ligar os ovos...
Eu não lembro o que devo fazer...
Olá, oi, bom dia, até logo, olá, oi, bom dia, boa tarde, com licença, por gentileza, senhora, boa tarde, bom dia, boa noite, oi, olá
350,00 +700,00 -350,00 -20,00 +58,00-450,00-1000,00 +0,45
Pra que ser assim? Peça perdão!
toc, toc, toc. Tem alguém aí?
Não sei.
Pra que tanta coisa nesse pequeno espaço central?
Há muito entulho!
Paula Cristina
Oras, raiva e raiva! Para que tanta pasmadice, tanta boberagem, tanta hipocrisia e um tantão de falsidade. A rima fica perfeita, mas pérfida, podre e nojenta.
Ah! Mundo mundo vasto mundo, mundo cheio de lixo e de gente. Gente ou lixo? Lixo ou gente? Não sei. Não sei. Miséria indevida, status alheio, cores e flores roubadas da filha de um pseudo-jardineiro. Ele diz que é jardineiro. É? Não, não é. Tem tanta gente que se diz tanta coisa e essa coisa não passa do grande nada. Nada! São uns nada. É isso que são! Uns bandos de nada!
E essa pedra aqui? Ainda aqui? Pra quê? Oh, meu Deus! Livrai-me do mal e de todas as pedras. Amém!
Dia 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22,23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32. Não há 32!
Passar na esquina, comprar manteiga, pegar os ovos, fechar a bolsa, ligar o carro.
Passar o carro na manteiga, comprar a bolsa, pegar a esquina e ligar os ovos...
Eu não lembro o que devo fazer...
Olá, oi, bom dia, até logo, olá, oi, bom dia, boa tarde, com licença, por gentileza, senhora, boa tarde, bom dia, boa noite, oi, olá
350,00 +700,00 -350,00 -20,00 +58,00-450,00-1000,00 +0,45
Pra que ser assim? Peça perdão!
toc, toc, toc. Tem alguém aí?
Não sei.
Pra que tanta coisa nesse pequeno espaço central?
Há muito entulho!
Paula Cristina
sábado, 16 de janeiro de 2010
- Os homens...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Lugares Proibidos
Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já
Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava
Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já
Helena Elis
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já
Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava
Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já
Helena Elis
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
palavras fugidias
fugitivas
fugidas
palavras fugidias
ando sem tempo
ando sem brilho
a morte cumprimenta-me solenemente
na escuridão da caverna profunda do ser
e as palavras
ainda fugidias
teimam em responder
fugitivas
fugidas
palavras fugidias
Paula Cristina
fugidas
palavras fugidias
ando sem tempo
ando sem brilho
a morte cumprimenta-me solenemente
na escuridão da caverna profunda do ser
e as palavras
ainda fugidias
teimam em responder
fugitivas
fugidas
palavras fugidias
Paula Cristina
Sopro de Vida
"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz. Vivam os mortos porque neles vivemos."
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