Paula
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Pensamento
"O não fazer e o não poder fazer, essa inercia que nos torna repugnantes, reforça o lado sombrio e horrível do que vulgarmente se chama humano."
sábado, 3 de dezembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Retrospectiva
Porque a vida é feita de proibições,
eu não compus todas as canções,
não percebi a brisa suspirar,
eu esqueci cantigas de ninar,
dei chances demais à voz dos credos,
não rompi de vez todos os medos,
roubei do tempo um tanto de carinho,
não vi a flor amar o passarinho,
perdi o trem na curva da vertente
e não deixei o mel melar completamente.
Porque a vida é feita de proibições,
larguei o fio, soltaram-se os balões,
deixei que o pião revirasse sozinho,
mandei que o zangão se zangasse baixinho,
desprezei a bruma que baixou o véu,
permiti à palavra dormir no papel,
evitei o desvio que atravessa a estrada,
não quis o desafio da ronda embriagada,
não li o poema do poeta maldito
e não tive o dilema do beijo infinito.
Porque ainda há tempo para o encantamento,
quebre-se o vidro do sermão absoluto,
rompa-se a teia, reveja-se o estatuto,
que a primavera quer amar o chão de vento.
Flora Figueiredo, Chão de Vento
eu não compus todas as canções,
não percebi a brisa suspirar,
eu esqueci cantigas de ninar,
dei chances demais à voz dos credos,
não rompi de vez todos os medos,
roubei do tempo um tanto de carinho,
não vi a flor amar o passarinho,
perdi o trem na curva da vertente
e não deixei o mel melar completamente.
Porque a vida é feita de proibições,
larguei o fio, soltaram-se os balões,
deixei que o pião revirasse sozinho,
mandei que o zangão se zangasse baixinho,
desprezei a bruma que baixou o véu,
permiti à palavra dormir no papel,
evitei o desvio que atravessa a estrada,
não quis o desafio da ronda embriagada,
não li o poema do poeta maldito
e não tive o dilema do beijo infinito.
Porque ainda há tempo para o encantamento,
quebre-se o vidro do sermão absoluto,
rompa-se a teia, reveja-se o estatuto,
que a primavera quer amar o chão de vento.
Flora Figueiredo, Chão de Vento
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Mundo à distância
Tudo parece-me hoje à distância:
Compras à distância.
Boletos à distância.
Educação à distância.
Pessoas à distância.
Sentimentos à distância.
Compras à distância.
Boletos à distância.
Educação à distância.
Pessoas à distância.
Sentimentos à distância.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Oração
Oração
A Banda Mais Bonita da Cidade
Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração
A Banda Mais Bonita da Cidade
Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração
domingo, 14 de agosto de 2011
tempo de vida
tudo que nasce morre
tudo que morre nasce?
relógio da vida
suas horas
seu destino
seu legado
finito
vida e tempo
dicotomias errantes
sem prévia
nem aviso
Paula Cristina
tudo que morre nasce?
relógio da vida
suas horas
seu destino
seu legado
finito
vida e tempo
dicotomias errantes
sem prévia
nem aviso
Paula Cristina
sábado, 6 de agosto de 2011
Insensatez
Música: Fernanda Takai
Composição: Tom Jobim / Vinícius de Moraes
Composição: Tom Jobim / Vinícius de Moraes
Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor
Um amor tão delicado
Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração, quem nunca amou
Não merece ser amado
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor
Um amor tão delicado
Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração, quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai meu coração ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado
Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado
sábado, 28 de maio de 2011
O valor do homem
"(...) o verdadeiro valor do homem não está no que 'ele possui',
mas sim no que 'ele é'.
Você precisa situar o seu ideal da vida 'naquilo que deseja ser',
e não 'naquilo que deseja possuir'."
O Livro dos Jovens
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Quando
Quando eu quis me aproximar
Você fingiu que não me via
Quando eu fui me declarar
Você fugiu para outra esquina
E quando eu quis parar você
E quando eu fui te convencer...
Quando a minha mão firmou
Você sorriu... eu trepidava
Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali
E eu não tivesse mais que ir
Você me acompanhava
E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...
E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar
Myllena e Banda
Você fingiu que não me via
Quando eu fui me declarar
Você fugiu para outra esquina
E quando eu quis parar você
E quando eu fui te convencer...
Quando a minha mão firmou
Você sorriu... eu trepidava
Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali
E eu não tivesse mais que ir
Você me acompanhava
E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...
E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar
Myllena e Banda
terça-feira, 29 de março de 2011
Quando eu acreditava
Quando eu acreditava
Que havia chegado o mais alto
Tocado o céu!
Precisei conhece-la
Para saber
Que as estrelas eram mais altas!
Descobri que minha vida ainda não tinha significado
No momento que avistei seu olhar!
O mundo não possuia beleza
Até ter visto seu sorriso!
Guiando meus caminhos
Conduzindo minha vida!
Disciplinando meus horários
Iluminando minha existência!
Meier Frangiotti Cesca
Que havia chegado o mais alto
Tocado o céu!
Precisei conhece-la
Para saber
Que as estrelas eram mais altas!
Descobri que minha vida ainda não tinha significado
No momento que avistei seu olhar!
O mundo não possuia beleza
Até ter visto seu sorriso!
Guiando meus caminhos
Conduzindo minha vida!
Disciplinando meus horários
Iluminando minha existência!
Meier Frangiotti Cesca
domingo, 27 de março de 2011
Canção do Lobo
Você me disse que eu sou petulante, né?
acho que sou sim, viu?
como a água que desce a cachoeira
e não pergunta se pode passar
você me disse que meu olho é duro como faca
acho que é sim, viu?
como é duro o tronco da mangueira
onde você precisa encostar
você me disse que eu destruo sempre
a sua mais romântica ilusão
e destruo sempre com minha palavra
o que me incomodou
acho que é sim
como fere e faz barulho o bicho que se machucou
como fere e faz barulho o bicho que se machucou
Oswaldo Montenegro
acho que sou sim, viu?
como a água que desce a cachoeira
e não pergunta se pode passar
você me disse que meu olho é duro como faca
acho que é sim, viu?
como é duro o tronco da mangueira
onde você precisa encostar
você me disse que eu destruo sempre
a sua mais romântica ilusão
e destruo sempre com minha palavra
o que me incomodou
acho que é sim
como fere e faz barulho o bicho que se machucou
como fere e faz barulho o bicho que se machucou
Oswaldo Montenegro
terça-feira, 22 de março de 2011
hoje já é terça
hoje já é terça já é março e novamente sem ritmo num ritmo mais do que acelerado sem compromissos sem brilho numa máquina de fazer gente para esmiuçar ideias e ter a nevoada sensação de estar vivendo sem vida.
Paula Cristina
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Gentileza
Gentileza gera gentileza, já dizia o grande profeta.
Doces gestos e mínimas ações fazem de nós mais humanos,
mais vivos, mais gentís.
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
(Marisa Monte, em lembrança ao profeta Gentileza)
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Burguesinha
Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Pinta de artista
Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista
Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Só no filé
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Tem o que quer
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Do croissant
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Suquinho de maçã
Seu Jorge
No esteticista
Malha o dia inteiro
Pinta de artista
Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista
Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Só no filé
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Tem o que quer
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Do croissant
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Suquinho de maçã
Seu Jorge
Sem tempo de ph vivendo em f
a verdade é que o mundo anda sem pontuação e sem ritmo enquanto a vida está em ph o mundo vai além do f sem tempo de esmiuçar a sonoridade alheia ou própria tenta-se num ato último trazer o f para a vida e não acontece o esperado o ph é descanso é vida natural o outro já é superdotado não precisa de tempo sem tempo de viver o ph a vida transforma-se na busca incansável pela loucura humana de viver sem tempo para saborear pronunciar sentir apalpar cheirar sem tempo de ph vivendo em f
Paula Cristina
Paula Cristina
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