Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois
Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois
É muito quadro pr'uma parede
É muita tinta pr'um só pincel
É pouca água pra muita sede
Muita cabeça pr'um só chapéu
Muita cachaça pra pouco leite
Muito deleite pra pouca dor
É muito feio pra ser enfeite
Muito defeito pra ser amor
É muita rede pra pouco peixe
Muito veneno pra se matar
Muitos pedidos pra que se deixe
Muitos humanos a proliferar
Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois
Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois
É muito quadro pr'uma parede
É muita tinta pr'um só pincel
É pouca água pra muita sede
Muita cabeça pr'um só chapéu
Muita cachaça pra pouco leite
Muito deleite pra pouca dor
É muito feio pra ser enfeite
Muito defeito pra ser amor
É muita rede pra pouco peixe
Muito veneno pra se matar
Muitos pedidos pra que se deixe
Muitos humanos a proliferar
Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois
Se em terra de cego quem tem um olho é rei
Imagine quem tem os dois
Oswaldo Montenegro
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Último
é assim.
novas andanças.
novos trilhares.
despedida, enfim.
triste não fico.
vou porque quero.
saudades, talvez.
momentos, talvez.
parede, pó, pia, planta.
tudo em mim.
digo adeus
para um passo maior
desabrochar é preciso.
como diria o poeta
tudo passa.
tudo passa.
e chega a vez...
último dia.
último momento.
última palavra.
O último é o infinito recomeço.
Paula Cristina
novas andanças.
novos trilhares.
despedida, enfim.
triste não fico.
vou porque quero.
saudades, talvez.
momentos, talvez.
parede, pó, pia, planta.
tudo em mim.
digo adeus
para um passo maior
desabrochar é preciso.
como diria o poeta
tudo passa.
tudo passa.
e chega a vez...
último dia.
último momento.
última palavra.
O último é o infinito recomeço.
Paula Cristina
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Depois de tanto tempo,
volto a escrever.
Depois de tanto tempo.
Calendários e datas que correm.
Cabeças que voam.
Tempo que mata.
Escrever é a única coisa que me salva.
Completamente.
Salvação única, exclusiva minha, pois que são minhas palavras.
E de ninguém mais.
Paula Cristina
Depois de tanto tempo.
Calendários e datas que correm.
Cabeças que voam.
Tempo que mata.
Escrever é a única coisa que me salva.
Completamente.
Salvação única, exclusiva minha, pois que são minhas palavras.
E de ninguém mais.
Paula Cristina
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Brincando com o português
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Questionamentos Fragmentados
Ando sem tempo... Ou o tempo anda sem mim?
Parece que a vida parou... Ou eu estou parada?
Não sei. Não sei. Tudo é tão corrido e tão corriqueiro que não se percebe a vida, não se percebe que tudo está acontecendo.
Uma aranha tece a teia, uma borboleta bate as asas, uma pessoa morre, outra nasce. É assim. E não é percebido. O mais grotesco é que nada é percebido. Nada. Nem mesmo nós mesmos...
Paula Cristina
Parece que a vida parou... Ou eu estou parada?
Não sei. Não sei. Tudo é tão corrido e tão corriqueiro que não se percebe a vida, não se percebe que tudo está acontecendo.
Uma aranha tece a teia, uma borboleta bate as asas, uma pessoa morre, outra nasce. É assim. E não é percebido. O mais grotesco é que nada é percebido. Nada. Nem mesmo nós mesmos...
Paula Cristina
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