segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fragmentos

Por que tanta confusão nesse pequeno espaço central? Ou há muito entulho ou não há nada!
Oras, raiva e raiva! Para que tanta pasmadice, tanta boberagem, tanta hipocrisia e um tantão de falsidade. A rima fica perfeita, mas pérfida, podre e nojenta.
Ah! Mundo mundo vasto mundo, mundo cheio de lixo e de gente. Gente ou lixo? Lixo ou gente? Não sei. Não sei. Miséria indevida, status alheio, cores e flores roubadas da filha de um pseudo-jardineiro. Ele diz que é jardineiro. É? Não, não é. Tem tanta gente que se diz tanta coisa e essa coisa não passa do grande nada. Nada! São uns nada. É isso que são! Uns bandos de nada!

E essa pedra aqui? Ainda aqui? Pra quê? Oh, meu Deus! Livrai-me do mal e de todas as pedras. Amém!

Dia 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22,23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32. Não há 32!

Passar na esquina, comprar manteiga, pegar os ovos, fechar a bolsa, ligar o carro.
Passar o carro na manteiga, comprar a bolsa, pegar a esquina e ligar os ovos...
Eu não lembro o que devo fazer...

Olá, oi, bom dia, até logo, olá, oi, bom dia, boa tarde, com licença, por gentileza, senhora, boa tarde, bom dia, boa noite, oi, olá

350,00 +700,00 -350,00 -20,00 +58,00-450,00-1000,00 +0,45

Pra que ser assim? Peça perdão!

toc, toc, toc. Tem alguém aí?
Não sei.

Pra que tanta coisa nesse pequeno espaço central?
Há muito entulho!

Paula Cristina

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