quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dê-me sua mão

E tudo como costumeiro continua a andar.
Dê-me sua mão.
Penso estar em um cubo cuja saída não há.
É tridimensional.
Dê-me sua mão.
E já não sei mais pensar.
Dê-me sua mão.
A vida robótica indica a perda da subjetividade.
Dê-me sua mão.
A única coisa que sei desejar.

Paula Cristina

Um comentário:

  1. e quando andar de mãos dadas
    é um desejo latente
    da mente carente
    que observa o fenômeno
    o sofrimento é válido
    quando realizado
    ainda que a demora
    torne o troféu
    mais saboroso

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